segunda-feira, 20 de julho de 2009

Velharias #01 - Bust a Groove

Rá! Estreando aqui no Capivara, trago para vocês uma sessão que pretendo manter no site junto com meus companheiros, a Velharias!

A cada post, escreveremos sobre algo que marcou nossa infância ou adolescência, seja filme, HQ, livro, e por aí vai!

Hoje eu começarei com um game muito bacana de Playstation (isso, o tijolo branco da época do CD mesmo) que me fez perder tardes e tardes contando 1, 2, 3, 4 – Bust-A-Groove.



Esse jogo, lançado pela Enix em 1998 no Japão, e trazido para o ocidente pela 989 Studios, trazia o gênero de dança com alguns poucos elementos de jogos de luta que davam um charme especial ao jogo, como os famosos “especiais”. Uma sequência de comandos no direcional aparecia na tela, e ao executá-la, você tinha que finalizar com Círculo ou X para ir fazendo os pontos e aumentando seus combos. No final do duelo, dependendo da pontuação, o vencedor fazia um “Fever Time”, uma dança solo.

Os gráficos eram muito bons para a época, com personagens bem definidos e redondinhos, além de um visual que se mantém moderno até hoje. Os personagens tinham características bem próprias, com passos diferentes e cada um seguindo seu próprio estilo musical – desde o Hiro e seus passos no melhor jeitão da Disco dos anos 70, passando pelo bandidão Strike pagando de gangsta, até Heat com o seu “East-Coast Hip Hop” (estilo que influenciou artistas como Afrika Bambaata e Dr. Dre). A capoeira também fez sua aparição no jogo, com a dupla de ET’s chamada... Capoeira (dã!). Uma das bizarrices do jogo era o chefão secreto Pander, que misturava movimentos do Enka e das Geisha japonesas, em uma das músicas mais legais e mais difíceis do jogo.

As músicas também são um show à parte, cada personagem com a sua e seu cenário próprio, sempre combinando o máximo possível. Ao final do jogo, você disputava um duelo com Robo-Z, um mecha gigante que dançava pela cidade.

No final das contas, o que se via era um jogo dinâmico, rápido, divertido e viciante, com um visual bem elaborado, e que acabava agradando muito aqueles que não gostam do gênero de dança (como eu, por exemplo, que nunca vi muita graça nas máquinas de Pump It Up e os Dance Dance Revolution da vida).

O jogo teve duas continuações, uma que não chegou a ser lançada no Ocidente, embora seguisse o mesmo estilo, trazendo mais personagens e mais músicas. Também foi lançada uma terceira versão para Playtation 2, a qual eu nunca tive contato.

Abaixo, deixo dois aperitivos do jogo para vocês, dois vídeos com quatro dos meus personagens favoritos: Gas-O, Strike, Hiro e Shorty









Até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário